O Rio Grande do Norte se tornou pauta nacional desde que os ataques contra prédios públicos, privados e transportes começaram a ser registrados no Estado há cinco dias. Na última sexta-feira (17), os acontecimentos também ganharam maior espaço na imprensa internacional após a Embaixada dos Estados Unidos divulgar uma nota recomendando que os norte-americanos revejam seus planos de viajar ao território potiguar.

Segundo o comunicado, os cidadãos devem monitorar os acontecimentos no Rio Grande do Norte. Para quem já estiver no Estado ou pretende manter a viagem, as orientações são evitar protestos e multidões; manter os documentos de viagem em fácil acesso; rever seus planos de segurança pessoal e acompanhar a mídia local.

A nota cita “violentos ataques” em mais de 35 cidades do Estado, levando a suspensão de serviços essenciais como transporte público e coleta de lixo. A Embaixada afirma, ainda, que criminosos tiveram como alvos ônibus, escritórios e propriedades privadas. A embaixada diz que protestos são comuns em áreas urbanas e podem ocorrer de forma inesperada.

Segurança

Atualmente mais de 1.000 policiais – homens e mulheres da Força Nacional, de estados vizinhos, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Penal Federal, estão em território potiguar ajudando as forças de segurança do estado e dos municípios, no combate aos aos criminosos.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado (Sesed), as forças de segurança pública que atuam no Rio Grande do Norte somam mais de 10 mil homens e mulheres. Com o reforço enviado pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional da Segurança Pública (SENASP), além da colaboração e apoio dos estados do Ceará, Paraíba e Pará, o Rio Grande do Norte conta com um efetivo superior a 11 mil agentes da segurança pública aptos a combater a criminalidade.