O agente de trânsito municipal Marcos Pereira está sendo impedido de exercer o direito de ter a carga horária reduzida para cuidar do filho autista.
A Leis Municipais 064/2011, 29/2008 e 194/2023 que garantem aos servidores pais de crianças autistas o direito a carga horária reduzida.
“A burocracia impera na gestão Allysson bezerra quando as coisas são para servidores concursados, ele prega uma gestão inclusiva, mas não facilita para quem precisa dessa inclusão!”, desabafa.
“Todo dia vou na administração dizer que meu filho tá perdendo terapia, dizem que vão resolver e nada!”, relata.
“Na verdade eu não queria o horário especial, eu queria ficar na escala de 24h, que não me penalizava financeiramente, mas para que os outros que estão na mesma condição que eu não tivesse o acesso, ele me obrigou a pedir o horário especial, me privando de fazer extras, já que me pune pelos gastos com as terapias serem altos. Lembrando que a escala 24h está no nosso plano, mas por capricho e perseguição acabaram”, revelou.
Ele teve o pedido indeferido e recebeu uma proposta que não atende a demanda. “O horário que eles me propuseram foi 12h a noite, ou seja, está lá a cada 2 noites para ter que ficar acordado todo os dias, já que meu filho faz terapia de segunda a sexta! O secretário disse que eu pedisse o horário especial me prejudicando financeira, para não me ceder voltar para a escala de 24h que existia há 6 anos!”, lamentou.
O agente de trânsito relata que a criação da Secretaria Municipal de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas em vez de melhorar a relação com os servidores piorou.
“É unânime entre os servidores municipais que a automatização dos serviços e a criação da CEGEP para tratar dos assuntos dos servidores, deixou tudo mais burocrático!”, contou.
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