A atuação da primeira-dama Janja Lula da Silva nas ações de ajuda aos gaúchos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul reforçou a percepção de sua autonomia na atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ao liderar desde a entrega de alimentos e purificadores de água ao apelo pelo resgate de animais, Janja assumiu a imagem do governo federal no enfrentamento da tragédia.
A primeira-dama esteve com Lula nas 3 vezes em que o presidente visitou o Estado desde o fim de abril, quando as chuvas se intensificaram na região. Voltou ao solo gaúcho mais uma vez, em 8 de maio, acompanhada pelo prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT), e pelos ministros:
O fato de Janja ter deixado os ministros em 2º plano foi interpretado por aliados como mais uma demonstração de poder da primeira-dama junto à cúpula do governo. A postura, no entanto, é naturalizada por integrantes do 1º escalão, que argumentam que tal dinâmica existe desde o início do governo com a anuência de Lula.
Antes de acompanhar o presidente na 3ª viagem ao Estado, em 15 de maio, Janja disse que iria com a comitiva e declarou: “Vou estar do lado dele como sempre, gostem ou não”.
Poder360
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