Ao fim do último debate presidencial antes do segundo turno das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou novamente o ex-presidente Michel Temer (MDB) de “golpista”, mas negou que isso possa interferir na relação do petista com a senadora Simone Tebet (MDB), que se tornou sua aliada na campanha contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição.
“Não tenho o MDB me apoiando como um todo. O apoio da Simone a mim, [foi] apoio pessoal dela”, afirmou em entrevista à TV Globo na saída do debate. Em seguida, Lula disse que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) “foi um golpe”.
“Inventaram uma história, deram veracidade à história e tiraram uma mulher digna que ganhou eleições. Ele [Temer] pode não gostar, mas acho que a Simone não tá aqui por conta dele, tá por conta da campanha virou personalidade importante. Uma mulher que participou ativamente na política”, completou.
O petista reiterou que Dilma sofreu “um golpe, inclusive dado por meu adversário [Bolsonaro]. O povo pode ver o discurso que ele fez contra a Dilma no dia da votação. Não dá pra esconder isso. Não dá para fingir que não foi golpe”.
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