Vereador puxa tropa de choque de Allyson contra os professores
Enquanto finge ignorar a greve dos professores pelo reajuste de 6,27% do piso nacional da categoria, o prefeito Allyson Bezerra (UB) mobilizou uma tropa de choque que reúne aliados políticos e setores da mídia local para criminalizar a atividade sindical.
Um dos eixos da narrativa de Allyson é jogar a sociedade contra os professores e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum).
A acusação é de que os dirigentes do sindicato recebem dinheiro sem trabalhar. O que é mentira.
Os sindicalistas estão cedidos para exercer a atividade sindical conforme estabelecido pela Lei Municipal 29/2008, que estabelece o Regime Jurídico Único dos Servidores da Prefeitura de Mossoró, cuja redação do artigo 87 é:
“Art. 87. Conceder-se-á ao servidor licença:
I – para tratamento de saúde;
I – por incapacidade temporária; (Redação dada pela Lei Complementar nº 194,
de 2023)
II – por motivo de doença em pessoa da família;
III – para o serviço militar;
IV – para atividade política;
V – para capacitação
VI – para tratar de interesses particulares;
VII – para desempenho de mandado em sindicatos de classes, vinculados ao Município;
VIII – especial;
IX – por gestação, ou adoção;
X – por paternidade
O vereador Thiago Marques (SD), espécie de líder informal da base governista, chegou a discursar na Câmara dizendo que os dirigentes do Sindserpum recebiam sem trabalhar e criticou o dever do comando de greve de convocar a categoria para cruzar os braços.
Parte da mídia aliada de Allyson reproduziu o discurso sem questionar a falta de fundamento jurídico da fala e tratando a mentira como um grande escândalo.
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